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A Thousand Suns: Um Linkin Park como você nunca viu


Surpresos, é como estamos após ouvir o novo álbum do Linkin Park, "A Thousand Suns". Diferente de qualquer tipo de coisa já feita pelo Linkin Park, a banda se focalizou em muita música eletrônica e melódica. O que difere totalmente esse disco de todos os outros trabalhos já feitos pela banda (inclusive o MTM), é a falta de agressividade e de pouco destaque para as guitarras. Se o objetivo da banda era fazer algo novo, eles conseguiram.


Porém, estão conseguindo também destruir todo seu passado, se transformando praticamente em uma nova banda. A única semelhança está apenas no nome “Linkin Park”. Parece que a banda está levando as críticas muito a sério. Levando as coisas ao “extremo” e deixando de fazer aquilo que consagrou a banda que era a mistura bem dosada entre hip-hop/eletrônico e rock.


Esse álbum seria perfeito se fosse de uma outra banda, mas para um álbum do “Linkin Park”, é bastante fora do padrão e não combina com a banda, perderam completamente a originalidade, parecem perdidos em meio às mudanças pertinentes. O álbum se inicia com duas introduções, que sentido tem começar um álbum com duas intros?? Sendo que o álbum possui mais 4 durante todo o seu play! Música com vocais MUITO melódicos como “Burning In The Skies”, “Robot Boy” e “Iridescent” fazem o álbum soar um tanto quanto “pop”, ignorando completamente qualquer semelhança com sua antiga sonoridade.


O álbum tem poucos pontos realmente positivos. Como as batidas tribais de “When They Come For Me”, o bom começo de “Blackout” e a batida forte e pesada de “Wrectches And Kings”, e que se a banda seguisse nessa pegada, com certeza iria ser algo muito mais interessante de se ouvir. Mike Shinoda pediu para dar uma chance ao álbum,ouvi-lo por completo,nós demos a chance e a tal experiência que o Mike tanto fala que o álbum proporciona é a seguinte: “Como pode uma banda que era tão foda se desmanchar em pedaços”


Se quiserem, podem encontrar o álbum para download na Biboca do Inferno.

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