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NM4U Review: P.O.D. - Murdered Love: New Metal mostra plena forma em 2012

O P.O.D. volta a sua melhor fase com seu novo álbum "Murdered Love", resgatando seu som cheio de energia, e por que não, o New Metal em sua melhor forma. "On Fire" já era uma amostra de que as raízes da banda estavam de volta e do que podia se esperar do novo CD.

O disco inicia com 2 pedradas: "Eyez", batida acelerada, estilo Hardcore, combinada com vocais gritados e alternados do vocalista da banda Hatebreed, Jamey Jasta, e a a faixa-titulo, "Murdered Love", que dá todo o clima sombrio e pesado do álbum. As letras sempre positivistas de Sonny, dão lugar à aura de revolta e indignação, em um relato bem atípico sobre a crucificação ('o dia em que mataram o amor'), alternado com os versos do rapper Sick Jacken do Psycho Realm, trazendo a mistura Rap de volta a sonoridade da banda, algo meio ausente no album anterior, "When Angels and Serpent Dance" de 2008. O clima agressivo, tanto no conteúdo das letras quanto no som, dá uma pausa em "Higher", com uma incrível melodia e um refrão épico, a música tem muito potencial (e deve ser) o próximo single. Seguindo com "Lost In Forever", que traz a vibe de músicas como "Truly Amazing", em uma das melhores melodias e riffs já feitos pela banda. Em "West Coast Rock Steady" um ritmo meio funk, com muito Hip-Hop e uma excelente participação de Sen Dog do Cypress Hill, depois, uma parada na baladinha "Beautiful" e partindo, novamente, para o clima pesado e sombrio com o riff de intro de "Babylon the Murder", juntando com a levada reggae-rock de Sonny. Os riffs de Marcos Curiel são penetrantes e viciantes, sempre mantendo a qualidade apresentada na fase "Fundamental Elements of Southtown/Satellite".



Em seguida, a primeira amostra que se teve do álbum, "On Fire", com algumas alterações da primeira versão, adicionando efeitos de estúdio e extensão vocal no refrão. Nada de muito diferente, mas mudanças perceptíveis, que não alteram a vibe Rapcore da música. Com destaque para o verso em referencia ao Rage Against The Machine, já dava as cara de uma das melhores do álbum. Continuando com muito Hip-Hop, "Bad Boy" segue uma vibe que nos faz lembrar muito o Gangsta Rap dos anos 90, junto com uma melodia e riffs memoráveis. A vibe punk-rock-reggae estilo Bad Brains, volta com "Panic & Run". As letras de Sonny retornam ao tom sombrio e alarmista, seguido por um breakdown e gritos que se tornam o climax da música. Nada melhor do que "I Am" para finalizar o álbum, a música mais polêmica de todos os tempos da banda, com letras agressivas e diretas: "Eu sei que eu sou o primeiro e único filho de DEUS, mas diga, quem diabos é ele!" declama Sonny, a faixa foi censurada da versão cristã do álbum (por conteúdo explicito devido aos xingamentos, fato inédito para o P.O.D.), sobre o ocorrido, Sonny declarou em uma entrevista para uma rádio alemã: "Nunca foi minha intenção causar problemas, mas também nunca foi nossa intenção de vender para a comunidade cristã. Escrevemos música para qualquer pessoa ouvir", como se ela representasse algo como: "Não somos os cordeirinhos de Deus". Com pouco mais de 5 minutos, "I Am" é intensa do início ao fim, fechando o disco de forma contundente, agressiva e épica.



Certamente, "Murdered Love" é um dos melhores registros do P.O.D., ao lado dos consagrados "Fundamental Elements of Southtown" e "Satellite", que talvez não os leve ao topo da Billboard, mas que mostra a qualidade de uma excelente banda e o New Metal do jeito que sempre foi, em pleno 2012.

Review por:
@marc_90s
@DouglasDALIEN
@Rafaelll_New

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