O álbum que inicia com uma intro bastante obscura, cheia de efeitos e gritos da Shamaya ao fundo, faz uma ponte para a pesada "Atom To Adam", com riffs poderosos e guturais do jeito que todos os fãs esperavam ouvir. O primeiro grande destaque do trabalho do novo baixista, Rani Sharone, é na "swingada" "Drunk On The Blood of Saints" e que não a toa, é um dos pontos altos do disco. Fazendo uma voz mais de "menina" em "Remember to Forget", a 3ª faixa é bastante agressiva e com um refrão que faz com que a música ganhe seu destaque. Com bastante variações no seu ritmo, "Skin Of The Master", inicia com um instrumental e vocais mais leves, a faixa vai evoluindo e ganha peso tanto no instrumental quanto no vocal, sendo umas das músicas mais "diferentes" do álbum. "We Dream Like Lions" é a "surpresa" do disco, uma faixa acústica em meio a várias faixas pesadas, é o divisor de águas do "Atavist", exatamente no "meio" do álbum. Seguindo com a poderosa "I, Alone" e que certamente, é outro grande destaque do disco. Reunindo muitas características da banda, a agressividade, os vocais guturais e agonizantes, a obscuridade e é claro, o peso das guitarras.
Faixas como "Baby's Breath" e "Bible Belt" fazem perder todo o foco do disco e broxar o ouvinte que em um CD, têm músicas pesadas como "Fists Fall" (em que o clipe foi inspirado no filme, O Clube da Luta) e a excelente e pesada "Stay", que tem uma linha de baixo excepcional também. O álbum termina com a cover da música "Not To Touch the Earth" e que é originalmente da banda The Doors. Demonstrando a capacidade da banda de fazer bons covers assim como no álbum "The Ascension", como o cover de "Breed" de Nirvana.
Assim, apesar do grande medo de parte dos fãs sobre o futuro da banda com a saída de Evil J, Shamaya surpreende a todos com esse ótimo disco e que certamente será um dos melhores de 2011.
Review por:
Marcus
Rafael [New]
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