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Especial SOAD: Toxicity

Em comemoração a tão esperada volta do SYSTEM OF A DOWN, fizemos um review sobre o álbum que é considerado um dos maiores e melhores discos de New Metal já feito!

Em 1994, 4 caras de origem Armênia decidiram se juntar e formar uma das maiores bandas já existentes, com uma criatividade e genialidade fora de série, o System of a Down tem seus primeiro “relatos” de seu poder musical com 3 fitas demos lançadas entre os anos de 95 à 97 até gravarem o seu primeiro álbum em 1998, o auto-titulado “System of a Down”. A banda ganhou um pouco de notoridade com os singles “Sugar” e a excelente “Spiders”, a partir dai já começava a ganhar espaço e notoridade na indústria musical, mas o que o colocou definitivamente o SOAD no topo das paradas e do sucesso, é o álbum “Toxicity”! Lançado em 4 de Setembro de 2001, o álbum vendeu mais de 200 mil cópias na sua primeira semana e coincidência ou não, ele estava no topo quando ocorreu o atentado de 11 de Setembro. O que chega a parecer muito cômico devido ao conteúdo das letras do System of a Down. E o play já começa demonstrando toda a sua força em “Prison Song”, com uma guitarra extremamente pesada e com pequenas partipações de Daron nos vocais, seguindo temos outra faixa de muito destaque, “Needles” com muito peso e um excelente trabalho de Serj Tankian no vocal que já logo imenda com uma das mais tops do álbum, “Deer Dance”! Com um refrão marcante e o baixo muito bem elaborado por Shavo, o álbum vai ganhando sua forma passando pela curtas, porém arrassadoras, “Jet Pilot” e pela única música não composta pela banda durante a época de sua gravação, “X” (ela já vinha sendo tocada em alguns shows desde 1995), que com apenas 2 minutos de duração, chama a sua atenção com um refrão grudento é uma das faixas mais curtas do disco e que é apenas uma “chamada” para aquele que viria ser um dos maiores hits da banda.

A tão aclamada “Chop Suey!” é o primeiro single do disco, com uma intro muito bem elaborada, riffs rápidos e pesados, um vocal impecável de Serj e uma cozinha muito bem executada, fazem desta música um sucesso esmagador! Prosseguindo temos a faixa mais curta do álbum, “Bounce” é marcada, assim como todas as outras faixas, pela sua brutalidade e riffs pesados. Em seguida temos outra faixa que merece muita atenção, “Forest” com suas partes calmas em meio a tanta brutalidade, reflete bem o que é o som apresentado pelo SOAD, seus refrões repetitivos e ao mesmo tempo marcantes, nos brindam com tanta genialidade em faixas como “Atwa” e “Science” com tudo que já foi apresentado até então, partes calmas, riffs arrazadores, vocais espetaculares, letras fortes e linhas de baixo esmagadoras fazem desse um álbum digno de seu sucesso.

Aproximando-se do desfecho do álbum temos “Shimmy” que te fará pirar antes de dar lugar ao hino da banda, a canção arraza quarteirões e que leva o nome do disco, “Toxicity” é o segundo single do play e com mais um belo trabalho de Daron na sua guitarra com um riff que marcou época, uma bateria impecável de John Dolmayan, o baixo sempre pesado de Shavo, a performance que dispensa comentários de Serj Tankian e uma letra fantástica, é mais uma faixa que ajudou o System of a Down chegar ao topo do mainstream!

Passando pela também ótima, “Pyscho”, o álbum culmina em mais um single sensacional lançado pela banda, “Aerials” dispensa comentários por si só, tendo como grande destaque para à crítica que há em sua letra. E se já não bastasse, temos uma faixa escondida após o término de “Aerials” que mistura ritmos tribais e diversas influências étnicas e demonstrando o porque do System of a Down ser considerado uma banda de muita criatividade e genialidade.

“Toxicity” é sem dúvidas o marco do auge de uma das maiores bandas de todos os tempos e que rendeu um álbum feito por restos de músicas que ficaram de fora do disco e mais tarde foram lançadas no álbum “Steal This Album!”. E após um hiato de 4 anos, o SOAD está de volta aos palcos em 2011, uma espera que certamente pode e deve ser comemorada pelos muitos New Metallers brasileiros ;]

Review por: Marcus

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