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Evanescence: "Brasil é onde tenho os fãs mais calorosos", diz Amy Lee

Voltando ao Brasil após tocar no festival Rock in Rio, em 2011, a banda norte-americana Evanescence apresenta para os fãs brasileiros a turnê do último álbum de estúdio --o homônimo 'Evanescence'. Além de tocar no dia 7 de outubro no Espaço das Américas, em São Paulo, a banda passa pelo Rio de Janeiro (6/10), Recife (11/10) e Fortaleza (13/10).  O grupo, que já vendeu cerca de 25 milhões de discos e ganhou dois prêmios Grammy, tem como característica principal a mistura de música clássica, Hard Rock, e os vocais angelicais de Amy Lee.

"Nossas principais características são as composições épicas, algumas partes mais obscuras, e também as influências da música clássica e do hard rock, além, é claro, das letras que complementam bem tudo isso", descreve a vocalista à Folha.  Leia abaixo a íntegra da entrevista com Amy Lee:

Folha - Olá, Amy Lee, como você está? 
Amy Lee - Muito bem, obrigada. É uma honra poder conversar com você, ainda mais do Brasil, que amo muito e onde tenho os fãs mais calorosos do mundo.

Como você se sente voltando ao Brasil em tão pouco tempo?
Muito honrada. Nossos melhores fãs vêm do Brasil e também são mais "quentes" e amáveis do que os de qualquer outro país que já visitei. Além disso, uma das línguas que mais quero aprender a falar é o português. Fico muito ansiosa toda vez que temos uma turnê na América do Sul, principalmente no Brasil.


E como foi tocar no festival Rock in Rio em 2011?
Foi excelente, mas essa foi a nossa primeira apresentação no país depois de um bom tempo, então resolvemos celebrar esse fato com os fãs tocando músicas de toda nossa carreira. Além disso, foi uma honra tocar com tantas bandas excelentes e a produção foi maravilhosa.

Como você vê a sonoridade do Evanescence se comparada com outras bandas com mulheres no vocal?
Essa é uma pergunta bem difícil. Realmente existem muitas excelentes bandas com mulheres no vocal em todo o mundo e prefiro não comentar somente uma. Agora, falando exclusivamente sobre o Evanescence, nossas principais características são as composições épicas, algumas partes mais obscuras, e também com influências da música clássica e do hard rock, além, é claro, das letras que complementam bem a nossa música.


No Brasil, por exemplo, no começo de carreira do Evanescence vocês eram bastante comparados com o Nightwish. Você conhece e gosta da banda?
Eu escutei boatos sobre isso na época, mas nada muito além. Eles vêm para o Brasil neste ano?


Sim, o Nightwish vem em dezembro para o Brasil.
Bem legal saber disso! Eu escutei a banda poucas vezes e não tenho tanta familiaridade com o som do Nightwish, mas eles são muito bons no que fazem.


Mudando um pouco de assunto, como é o processo de composição após a saída do guitarrista Ben Moody?
O processo de composição tem ido muito bem até agora, digamos assim. Evoluímos bastante como músicos. Além disso, estamos com menos pressão no estúdio e na hora de gravar, principalmente. Nos sentimos mais livres na hora de compor. Desde o disco 'The Open Door', de 2006, temos feito tudo da nossa maneira e muitas coisas positivas têm aparecido desde então.


Você não pensou em colocar mais peso na banda depois de anos de carreira?
Eu acho que a banda mudou bastante durante esses anos, mas não exatamente nesse sentido. Acredito que quando começamos um processo de composição, temos que seguir nossos instintos. Colocar mais peso nos discos sempre é muito bom, é claro, porém não como foco principal. Temos que ser o mais honesta possível com os fãs porque eles sempre percebem isso.


Em recentes entrevistas, você disse que o último álbum da banda, 'Evanescence', tem influências de Björk, Depeche Mode, Massive Attack, MGMT e Portishead. Como essas bandas mudam ou interferem na hora de compor as suas músicas?
Amo a Björk, ela é uma das minhas principais heroínas. Adoro os grupos Depeche Mode, Massive Attack, entre outras bandas, mas também escuto vários outros grupos gêneros diferentes como a música eletrônica. É claro que elas influenciam o Evanescence, mas na hora de compor eu não penso exatamente nelas. Sou muito fã de Michael Jackson, por exemplo, porém não necessariamente preciso soar como ele nos discos da banda.


Como você divide sua carreira musical e a vida pessoal?
Essa é difícil, primeiro me diga como você faz que eu te falo a minha maneira de dividir (risos). Na verdade, é bem complicado porque tem muita gente envolvida. Alguns músicos podem achar que é somente um trabalho, mas não é um trabalho normal porque tem muito sentimento envolvido, fãs que se espelham em mim. Ao mesmo tempo, tenho minha família e meu jeito de viver. Às vezes é duro ficar muito tempo fora de casa, mas faz parte e agradeço todos os dias pela vida que tenho na estrada e com meus fãs.


Por último, pode deixar um recado para seus fãs em todo o Brasil?
Eu agradeço o apoio incondicional dos meus fãs brasileiros por todos estes anos. Vejo vocês em breve nos shows do Evanescence! 


Fonte: Folha de São Paulo

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