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Shinoda sobre Living Things: “Quase como uma viagem com drogas”


O site HitFix teve acesso a seis músicas do novo álbum Living Things e divulgou a review delas:
Ao compor o seu novo álbum, Living ThingsMike Shinoda, do Linkin Park, disse, “era quase como uma viagem com drogas“.
Shinoda tocou seis novas músicas do álbum, que será lançado dia 26 de junho, para a HitFix e para mais alguns outros blogueiros, em um estúdio no Norte de Hollywood há poucos dias atrás. Ele ainda antecedeu a audição musical, acrescentando, “Nós percebemos que tínhamos fugido de coisas que nós começamos“. Mas ao invés de retornar ao som de seu primeiro álbum, Hybrid Theory de 2000, o Linkin Park, junto ao produtor Rick Rubin (que co-produziu com Shinoda), procurou trazer o melhor da banda, misturando rock e rap e adicionando novos sons, para criar alguma coisa.
Nós estávamos procurando redefinir tudo“, disse Shinoda, quando disse quais e quantas músicas iria tocar. Depois de uma pequena amostra, Shinoda decidiu que queria nos mostrar as quatro primeiras músicas do álbum, em ordem: “Você está indo para uma pequena viagem… Há uma vibe muito específica“, disse ele. Em seguida, ele pegou duas outras músicas que pareciam melhor representar algumas das experiências que a banda tentou no estúdio.
A abertura do álbum, Lost In a Echo começa grande e fica cada vez maior, em  ao invés de seguir um padrão LP de tentativa-e-acerto, há um início discreto, e então, explode em cacofonia. Os raps de Shinoda aparecem no início, em seguida, o vocalista Chester Bennington canta, tendo seus vocais contendo um eco, durante o decorrer da música. Os sinais da música, como Shinoda nos apontou no final, mostra o tanto que a banda progrediu, mas também obteve influências dos anos 80. Liricamente, o tema atravessa a música – e o álbum – dando um sentimento de desilusão e decepção. “These promised are broken, defeated. Each word gets lost in the echo“, canta Bennington.
Seguindo a sintonia, na segunda música In My RemainsBennington canta sobre o medo e sobre a dor, através de um som eletrônico, agressivo, sonoramente completa; discordante e pegajosa. Depois muda para uma precisa e militar batida rat-a-tat, com Bennington cantando “Like an Army falling, one by one“. Ele repete a frase conforme a tensão aumenta e impulsiona a percussão de Rob Bourdon, tudo isso em sincronia.
Não vamos perder muito tempo em Burn It Down, já que é o primeiro single e você já deve ter escutado. Mas vamos apenas dizer que não vemos a hora de ouvir alguns remixes desta música.
A música seguinte, Lies, Greed & Misery, foi a mais inovadora e cativante, das seis que ouvimos. Tendo a sua abertura com raps de Shinoda, junto a sintonia e com detalhes em efeito ‘gagueira’, a música soa como o Linkin Park misturado Skrillex e misturado comM.I.A. O cortado e difuso som de teclado, dá lugar a Bennington cantando “You Did It To Yourself“, antes que ele comece a gritar mais e mais, num frenesi hipnótico.
Until It Breaks começa com Shinoda fazendo o seu rap sobre uma batida, cercada por outras batidas próximas, de todos os ângulos. A música muda para o estilo dos raps do Kanye West – com o rap junto a instrumentos reais – de cordas, teclas – juntamente com o vocal deBennington, como se estivesse rezando pela “strength of the rising sun“. A sonoridade ambiente fica mais alta e mais forte, e as vozes acabam sucumbindo ao som eletrônico.
Com Lies e Castle Of Glass, senti como um maior divisor de águas. Com um melodia mais alternativa e country, Bennington canta “Take me down to the river bank… wash the poison off my skin…show me how to be whole again“. É uma das músicas mais diretas que a banda fez, com uma estrutura tradicional de música. Bennington e Shinoda cantam juntos e suas vozes tem um tom de desespero, ascensão, “I’m on a crack in this castle of glass“.
Mais tarde, Shinoda referencia as banda de hardcore sueca Refused e o grupo industrial Ministry, como pontos de referência e que contém elementos que são facilmente encontradas nessas músicas. Nas músicas que ouvimos, ficou claro a banda queria usar certos tipos sons, transformá-los em sua cabeça, distorcê-las e separá-las.
Nós estamos experimentando novas opções“, disse Shinoda. “Nós não conseguiríamos fazer isso há cinco anos atrás“.

Fonte: Linkin Park BR 

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