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Linkin Park: Chester fala sobre novo álbum na Kerrang!

Chester está na edição desta semana da revista Kerrang! falando sobre o novo álbum do Linkin Park, confira a tradução abaixo. Na introdução do artigo o editor colocou que o LP está “dando os toques finais” ao álbum, então, esperamos ter mais notícias em breve.
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Chester Bennington leva a K! em um passeio pelo seu próximo álbum – e explica como eles aprenderam a amar guitarra novamente…O LINKIN PARK está ocupado dando os toques finais ao seu quinto álbum de estúdio e eles concederam à Kerrang! a história por trás do novo álbum. O lançamento ainda-sem-título – agendado para ver a luz do dia neste verão – está sendo concluído no estúdio da banda em Los Angeles e o vocalista Chester Bennington revelou à K! que o cd está soando “muito mais familiar” que o último álbum da banda, A Thousand Suns. O último lançamento, de 2010, levou o Linkin Park por um território desconhecido e polarizante, o vocalista prometeu que a mais recente aventura traz os californianos dando mais atenção às suas raízes nu-metal e abraçando as guitarras mais uma vez. E se isso aguçou seu apetite para o novo lançamento, espere para ver o que mais Chester e cia compartilharam conosco nessa semana…

Com o álbum praticamente finalizado, como as coisas estão se moldando nesta reta final?
Chester Bennington (vocais): “Nós já achamos o caminho. É uma fase muito prolífica para a banda; encontramos um lugar onde todos estão muito felizes e todos sentem que estão sendo ouvidos”.

De que maneira essa positividade tem afetado o som do álbum?
“Uma coisa que Mike [Shinoda, vocalista] e eu discutimos no início do processo de composição foi que queríamos focar em manter as coisas num ritmo acelerado. Há coisas obscuras também, mas nossos fãs podem dizer que mesmo nas coisas mais obscuras sempre há um lampejo de esperança e é sobre isso que estamos escrevendo. É sobre conseguir dar essa reviravolta positiva mesmo nos momentos mais sombrios; não queremos que as pessoas se sintam sem esperança”.

A decisão de escrever as coisas em um ritmo acelerado foi baseada no fato de tocá-las ao vivo?
“Sim, essa foi realmente a motivação. Sabemos que quando nossos fãs vêm nos ver tocar, eles vêm pela energia do show. Mas vínhamos escrevendo muitas coisas em ritmo médio e, são boas músicas, mas se continuarmos a escrever material desse tipo vamos acabar com set-lists muito longas (risos). Sabemos que a cada álbum que lançamos, nós temos que separar singles e escolher nossas músicas preferidas, então pensamos que esse seria um bom exercício”.

Isso significa um distanciamento do som do A Thousand Suns e uma volta ao velho Linkin Park?
“Com os últimos dois álbuns, tentamos muito sair da “caixa” de nu-metal em que nos encontrávamos. É fácil nos rotular assim baseado no Hybrid Theory [2000] e no Meteora [2003], quando éramos uma banda de nu-metal. Mas sabíamos que havia mais de nós do que aquilo. E, com exceção aos tons de guitarras de metal que tivemos nos dois primeiros cds – o que eu penso ser a razão de várias pessoas gostarem da banda – eu sinto que encontramos um lugar em que nos sentimos confortáveis na nossa pele”.

É simplesmente um caso de equilíbrio entre todos os diferentes lados da banda?
“Absolutamente. Existem tantos lados do Linkin Park e estamos em contato com um pouco de cada um deles. Neste cd, incorporamos muita guitarra com grandes refrões e um material eletrônico mais pesado, para fazer aquele paredão de som sem se tornar muito metal. Isso será muito mais familiar para as pessoas do que o A Thousand Suns foi, quando pensávamos, ‘Foda-se, vamos apenas pirar’, (risos)”.

Então isso foi um foco pré-definido para esse álbum?
“Só sabemos as coisas que não gostamos, por isso sabemos se estamos ou não sentindo essa vibração ou aquela que tínhamos no passado. Mas, acima de tudo, apenas deixamos a música nos levar onde quer que ela queira. Mike e eu gravitamos naturalmente em torno das ideias que inspiram instantaneamente muitas melodias. A partir daí, essas músicas nos mostram se elas são boas ou não. Nosso processo é muito intenso e trabalhoso, por isso as músicas sempre passam por uma enorme gama de trabalho. É muito raro as nossas músicas começarem e terminarem do mesmo jeito. Aquelas que se tornam realmente muito dificies de se trabalhar, são deixadas de lado e permancem as que nos inspiram, que ainda passam por muitas mudanças, e as que são facéis de pôr letras e melodias”.

E, o que podemos esperar do conteúdo lírico?
“Nós estamos escrevendo muito sobre relacionamentos. Não somos uma banda política; somos mais uma banda com uma mente socialmente formada. Tentamos olhar para as coisas que achamos no mundo e sobre as quais gostaríamos de ver mais, ou menos. Nós nos prendemos naquilo sobre o que realmente escrevemos bem, e sempre temos grandes coisas para nos inspirarem. Encontramos uma nova maneira de compor que mistura tudo muito bem – não estamos focando muita energia só em casa, só no estúdio ou só na estrada. E eu acho que isso tem nos ajudado criativamente, então conseguiremos produzir álbuns mais rápido, ficar na estrada e continuar fazendo shows – mas sem exagerar ao ponto das pessoas nos enjoarem (risos)”.

O próximo álbum do Linkin Park será lançado nesse verão pela Warner Brothers.

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