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Entrevista com Mike Shinoda na Kerrang

EM ‘A THOUSAND SUNS’ O LINKIN PARK SE ARRISCOU. VALEU A PENA. E AGORA? AGORA É HORA DE SE RECONECTAR COM O PASSADO.


EM QUE PONTO DA CRIAÇÃO DO ÁLBUM VOCÊS ESTÃO NESSE MOMENTO?
“Estamos em um rítmo bom. Sempre se chega ao ponto em cada disco em que nos encontramos e começamos a criar muito material, e no último mês e meio chegamos nesse ponto. Estamos produzindo bastante mesmo agora.”


MUITAS BANDAS, QUANTO MAIS ESTABILIZADAS FICAM, MAIS TEMPO LEVAM ENTRE DOIS DISCOS. VOCÊS ESTÃO FAZENDO O CONTRÁRIO…
“Exatamente, e isso é um esforço consciente. Na verdade, seria mais difícil para nós nos distanciarmos e demorar mais.”


COMO É O NOVO MATERIAL?
“Bem, o último disco em especial foi um esforço em mudar a forma como nos víamos como banda e as definições que os outros colocavam em nós.
Fizemos muito sucesso no começo da carreira e éramos vistos de uma certa forma. Realmente queríamos nos libertar disso para experimentar coisas diferentes.
Foi confortável mudar, mas com o disco novo, o que percebi que estou buscando é estar confortável com o que éramos, também.
No último disco, se criássemos algo que parecesse com o Linkin Park antigo, a banda iria se opôr, porque soava familiar. Dessa vez não estamos com tanto medo de soar como nós mesmos e está sendo uma boa mistura do antigo e do novo.


ENTÃO O ÚLTIMO DISCO FOI PROPOSITALMENTE DIFERENTE?
“A Thousand Suns foi intencionalmente polarizador. Foi um disco conceitual que sabíamos que não iria agradar a todos. Não apenas nossos fãs, mas fãs de música em geral atualmente consomem as coisas separadamente. Sabíamos que lançar um disco como aquele, onde as músicas se amarravam entre si, seria um desafio.”


EM RELAÇÃO ÀS LETRAS, VOCÊS VÃO CONTINUAR SE FOCANDO EM ASSUNTOS EXTERIORES, MAIS DO QUE AOS INTERIORES?
“Acredito que está sendo um disco mais pessoal, como antes, e quando dá um passo além em uma visão mais global, tende a ser mais social do que político. Não vejo nada de político nesse disco.”


COMO É ESTAR NO ESTÚDIO COM O LINKIN PARK? HÁ UMA IDÉIA DE QUE VOCÊS SÃO PERFECCIONISTAS…
“É uma mistura estranha de perfeccionismo e caos total! Há vezes em que é mais produtivo trabalhar em idéias que aparece do nada, sem se preocupar com o tempo, a estrutura ou pontos de referência. Às vezes ir mais à fundo é a melhor idéia, mas há vezes em que ser mais científico ou matemático de acordo com o grid e se certificar de que tudo está perfeito nos mínimos detalhes dá os melhores resultados.


Fonte: Linkin Park BR

1 comentários:

Tomara que esteja na pegada antiga. Até hoje, eu ouço Meteora e Hybrid Theory.