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NM4U: Entrevista com a banda Fiddy

Confira a entrevista que fizemos com a banda Fiddy:

NM4U: Para quem ainda não conhece o Fiddy, como vocês descreveriam o estilo musical e influências da banda?

Fiddy: Nosso estilo é rock doido. Desde pequenos gostamos de rock e levamos como influência as besteiras que conversamos, experiências que vivemos, filmes de terror, video game, coisas de casa de vó... Tudo isso está diretamente ligado a nossa sonoridade. Podemos dizer que Fiddy é a personificação artística da nossa patota. Fora isso, podem rotular a gente do que quiserem.

NM4U: Como é ter um banda de New Metal em PE? Existem muitos espaços para novas bandas na cidade?

Fiddy: Ter uma banda em Pernambuco por hobby é muito bom, mas se você realmente quer ficar rico e famoso com música, ainda mais sendo rock pesado, é melhor rumar para o sul, e mesmo assim vai morrer pobre, esquecido e na miséria. Espaço até tem, mas para bandas com menos de 6 integrantes, Fiddy sempre sai prejudicado nos concertos por conta do excesso de integrantes.

 NM4U: Como vocês chegaram a esse nível, quanto tempo estão juntos e qual a frequência que fazem shows?

Fiddy: Nível de que? Pobreza? Idiotia? Barulho? Se chegamos a algum nível foi sem sombra de dúvida fazendo as mesmas coisas que sempre fizemos não levando nada a sério e nos divertindo. Fazemos shows  com frequência de 200 BPM, parece que o coração vai sair pela boca!

NM4U: Fale um pouco do início da banda desde a idéia fundamental sobre o conceito, passando pela opção pelo New Metal e escolha do nome?

Fiddy: A gente fazia teatrinhos e músicas nos trabalhos da escola desde a sexta série, às vezes tocando ao vivo e às vezes gravando. Foi assim que começamos a gravar pelo computador. Até hoje nós fazemos a maior parte das gravações em casa utilizando a tecnologia grátis que a rede mundial de computadores (internet) nos propicia. A primeira gravação como uma possível banda foi com “Roberval” e “Feio Pobre e Mora Longe” (presentes no CD, O Homem das Costas de Abacate) que tiveram suas letras feitas durante as aulas. Na hora de gravar "Feio Pobre Batata", inventamos o refrão “olha pro céu fidi rapariga”. A partir deste fatídico, nós passamos a nos referir a banda como “Fidy” que depois virou “Fiddy” por questões jurídicas. O conceito sempre foi gravar o que a gente tava afim falando nossas merdas. Como o que vivíamos era o final do século passado, as bandas pesadas do denominado New Metal estavam surgindo e era exatamente o que a gente ouvia, por isso o som que saiu foi essa desgraça. Resumindo, as coisas surgiram naturalmente sem a gente ficar forçando nada, apenas gozando a vida.

NM4U: Quais são os planos da banda para este ano?

Fiddy: O plano sempre é dominar o mundo e nadar em rios de dinheiro com vários criados nos servindo e milhões de fans nos idolatrando, mas para isso estamos começando divulgando o novo disco e tocando onde nos convidarem (quase lugar nenhum).

NM4U: Como foi o trabalho de produção do álbum “Musica para espantar elefantes ou cavalos”?

Fiddy: Nosso processo criativo sempre esteve interligado ao de gravação. Como fazemos quase tudo em casa, enquanto compomos já estamos gravando e utilizando coisas gravadas de outras tentativas de música. O processo nos permite total liberdade para retirar, adicionar e misturar idéias. O CD começou a ser produzido em 2007, mas sempre iam surgindo mais canções, idéias e imprevistos que terminou saindo apenas agora em 2011. O CD, “Maionese is Godzilla”, era para ser uma prévia do novo CD, mas findou que não aproveitamos nenhuma música. Por fim terminamos todas as canções em casa, gravamos as vozes em estúdio, mixamos e masterizamos com um amigo nosso de longa data que já havia trabalhado conosco anteriormente nos outros álbuns e entende bem o espírito da banda. Terminado o trabalho, podemos dizer que esse CD tem 100% a nossa vibe e representa totalmente nosso jeito de ser (meio idiota).

NM4U: Como vocês vêem o cenário New Metal nacional  atualmente?

 Fiddy: Temos consciência que existem bandas sobreviventes pelo Brasil afora, porém não temos muito contato. Quando participamos do Guaraná Antartica Sound conhecemos a galera da TRAMPA, que faz um som de primeiríssima e são legais a beça, mas fora eles temos apenas contatos internéticos cibernéticos de 6° grau pelo myspace e facebook.

NM4U: Como foi participar do Gas Sound? Vocês sentiram algum tipo de preconceito por fazerem um som mais pesado que alguns concorrentes?

Fiddy: Com certeza foi a melhor experiência de nossas vidas. Fizemos muitos amigos, nos divertimos a valer, comemos e bebemos infinito, tocamos rock da pesada, ficamos hospedados em hoteis de graça e ainda aparecemos na TV! Todos os conjuntos foram super legais conosco e não rolou essa parada de preconceito lá. Tem grupos que vamos ser brothers eternamente! Fico com vegonha de citar nomes, pois com certeza injustamente esquecerei de alguém.



NM4U: A banda segue alguma temática?

Fiddy: Você é o que você toca (sem duplo sentido). Nossa temática, como supracitado, são as nossas próprias besteiras.

NM4U: Deixem uma mensagem final para seus fãs e futuro fãs!

Fiddy: O importante é fazer o que está a fim, sem se importar com o que os outros dizem ou pensam. Estamos velhos, trabalhando, quase casados e mesmo que venham falar que ficar fazendo essas músiquinhas e fazendo esses shows seja infantil, a gente tá se lixando. Enquanto quisermos fazer nossas presepadas, seu ninguém vai nos impedir. Façam o mesmo...





Baixe o novo álbum da banda aqui : www.fiddy.com.br 


Equipe New Metal 4U

1 comentários:

o som e massa... meio palhaço... mais irado
esses fidi rapariga, tomara q cheguem longe