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KoRn: "Sempre estivemos abertos a tentar coisas diferentes"


Em 31 de Março a revista Lithium entrevistou o guitarrista do Korn, James "Munky" Shaffer. Seguem trechos da entrevista.

Lithium : O "Korn lll" tem sido referido como um  álbum de retorno" para o Korn. Eu realmente não o vejo dessa forma. Para retornar, você tem que ter partido....e eu não sinto que o Korn tenha partido. Acho  o "Korn lll" mais vigororso que seus últimos álbuns - mais picante ....mais ainda assim  é uma progressão válida  para o Korn em seus registros.                                               

Munky: Sim, ele é mais direto, um pouco menos eletrônico. Achamos que é um álbum mais orgânico.



Lithium: O  Korn teve alguns remixes fantásticos ao longo dos anos também, deixando sua fonte de material ser mixada por DJs e produção eletrônica.
Munky: Eu definitivamente acho que há espaço em nossa música para isso tudo criativamente, sabe? Eu não acho que nos limitamos a ser (fazendo gesto de ‘entre aspas’ com os dedos) "só uma banda de metal". Nós sempre estivemos abertos a tentar coisas diferentes. Mesmo no primeiro álbum – tem uma música chamada "Helmet In The Bush" que tem um som bem industrial. Aquela faixa tem bateria eletrônica, e incluímos isso porque sentimos que podíamos desenvolver nesse som e tocar mais nessa área. Acho que ao longo dos anos, nós meio que tentamos coisas diferentes. Você tem de ver o que pega; o que permanece interessante ao longo dos anos. Acho que o núcleo da banda – nosso som base, por assim dizer – permaneceu real em todos nossos álbuns. Nós retivemos um som de bateria energético em todos nossos álbuns.


Lithium: E um som único no baixo e na guitarra. A música do Korn soa como o Korn do primeiro álbum até o último álbum sem nome que veio em 2007. A música do Korn tem uma certa energia própria.
Munky: Sim. Essa é a essência do nosso material. Isso é o Korn E quando escolhemos o Ross «Robinson» para produzir esse último disco, aquela essência é o que buscávamos mais uma vez. Nós estávamos abertos a qualquer desdobramento que viesse.


Lithium: Na marca de vinte anos na carreira de vocês como o Korn  como você descreveria gravar agora em comparação aos seus primeiros demos e ao primeiro álbum? É mais difícil encontrar o gingado agora? A música do Korn sai da mesma forma como saía antigamente
Munky: É realmente a mesma coisa para nós.


Lithium: Sério?
Munky: Juro por Deus – é uma loucura, especialmente trazendo Ross de volta. Ele realmente nos faz sentir abertos a tentar coisas diferentes, coisas mais desafiadoras. Ele tira aquele medo de alguma forma e te impulsiona. Ele te dá muito apoio nesse sentido. Se vier a se tornar uma má idéia após algumas tentativas... está tudo bem, sabe? Vai simplesmente partir para a próxima idéia ou aquela idéia que não deu certo vai se desenvolver em algo válido para outra música. O Ross força com algo até se desdobrar em algo ótimo. Ele pode ver essa pequena semente e ele vai seguir alimentando a idéia até que se torne algo ótimo. Ele faz isso com todos os membros da banda. Isso é algo que nós ganhamos de volta por gravar com ele.


Lithium: Vocês estão com a Roadrunner há mais ou menos um ano agora, James. Como vocês os vêem, como lar para o Korn?
Munky: Eles são ótimos. Nós realmente gostamos deles. Eles nos oferecem tudo que um grande selo oferece – boa distribuição e promoção. Todos no selo são realmente legais. Todos os representantes regionais sempre estão lá para te dar um alô nos shows e ajudar como puderem. Eles são como nossa família, como uma família pequena com pessoas que realmente se importam com a música e trabalham pelo selo. Eu não acho que eles estejam fazendo coisas para obter um enorme ganho financeiro... Acho que eles realmente fazem as coisas porque eles amam a música. Quando eu converso com as pessoas no selo, ou passo por um dos escritórios em Nova Iorque, eu tenho a impressão de que esses caras são fãs de música da pesada.




Fonte: KoRn Brasil

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